O que sei quando em ti
Nas dobras do querer
Meus dedos tocam tuas ilhas
Teus morros prometidos, morenos
Na tez desse desejo intenso
São montinhos de palma de mão
Teus suspiros a tufar meu tato
A despir meus vícios
De voltar dormindo aos teus braços
E encantas meus sentidos
Com tuas formas nuas que me consomem
Teu vale umedecido e entreaberto
Chorando o choro idílico, transparente
Volto do dentro com a derme feliz
Afoita no toque, deserta de mim
A recuperar oxigênio, sangue, vermelho
Um ser disperso, desaguado em ti.