Almas entrelaçadas
Impiedosamente fere-me incisivo
Com prata, e me prende eternamente
Nos teus braços minha clausura
Sorvendo gritantes as lanças ávidas,
Molhadas, deglutidas no combate
Das almas entrelaçadas de amor
Dividem o tempo as luzes que passam
Raiadas cortando meus limites nos espasmos
Que despedaçam meu espírito de amante
Clandestino destes desatinos dúbios
Afoga-me este corpo de movimentos infernais
Nas alucinações loucas de exauridas forças