Luz Guia
De cantos alegres regorgitam
As vestes secretas de fuligem
Engasgos e espasmos, felicidade?
Movimento tão liberto de si
Ama amar o amor
Doa a carcaça sem exitar
Repara nos cantos, alegres?
O carvão jaz no chão
Tosse, doença, solidão!
Liberdade aprisionante
Níveis elevados de amor contido
Não há mais a quem dar
Esbarra então e fica atordoado
Como que no meio de caos
acha sua bússula, magnética
Termina seu fim, o começo
Começa
Inicia seu galgar, sem rumo
Enxergando tateando ouvindo
Guiado, contudo, conduzido
Pela alvura e seus cachos
Doces como uvas?
Não alcançava, temia, tremor!
Dormia, balançava, suor
Escorria
Derretia
Pelo trançado do ralo
Driblando o querer
Conduzido, empurrado
abaixo
Agitado, acordou
Molhado, ensopado
Desejoso
Uma conquista
Sairia do buraco
Onde estava o rumo
PrOnde estava o caminho
Perguntava-se
Onde está a magnitude?
Óh amor, castigante.