Desregrado amor

Sou louco

E como um louco eu amo e me entrego,

Sem recato, sem pudor e sem reservas;

E, sendo louco, me preservo;

Quem de mente sã acha crível um tal amor, insano?

E assim, sem receios,

Deixo meu coração, a céu azul, aberto,

Viver esse desregrado amor;

Posso ser livre para gritar a todos...

E digo a ela – Eu te amo – e ela sorri, benevolente e bela

Com a minha loucura grisalhamente adolescente... e passa;

Sorrio de volta,mas ela não vê, já se foi;

Eu me vou também, feliz,

Brincando com as palavras e com os versos,

Cantando um samba, um funk ou um bolero.

Bordando num papel mil simples versos

Vander Dunguel
Enviado por Vander Dunguel em 22/07/2008
Código do texto: T1092228