Sonata do vento

Enquanto a cidade dorme a poesia soa
Em meus ouvidos, ouço no lamento
Do vento o amor que havia perdido
Mas não vejo nada, sinto que é apenas
Uma sonata dos velhos tempos idos.

Relembro os amores que se foram para
Nunca mais voltar, memorizo um arco-íris
Onde sequer havia mar, são lágrimas
Chorosas que de ti um dia vi derramar

Abre-se a janela da esperança, bonança sei
Que não mais verei, o tempo passou, este olhar
Findou, o infinito não dá mais para alcançar
Porque este amor não quisestes aceitar.
R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 22/07/2008
Reeditado em 04/09/2008
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