Luzes Opacas

Oh! Meu amor!, apanhei as

Mortalhas banhadas com teu perfume

Trapos escassos de um andarilho

Que chora os flocos serenados

Das noites frias e torturantes

As feras do deserto, de mim, me cobram

Tua presença esmaltada, teu vestido

De simples cambraias de puro linho

Onde atravessam as luzes viajantes

E opacas que dilaceram meu amor