DISFARCES

Às vezes uso disfarces
Tento da realidade fugir.
Às vezes driblo minha alma
Tento meu peito acudir.

Mas logo tudo vem à tona,
Desmorona meu disfarce,
Minha alma se desfaz dos enganos,
Fazendo-me voltar à realidade.
Incógnito destino me apavora...
Deixa-me inane, quase sem vida.
Marasmo fenece meu corpo,
Em senda transforma minha vida.
Labiríntico caminho.
Atroz e sem saída.


 
Jorgely Alves Feitosa
Enviado por Jorgely Alves Feitosa em 20/07/2008
Reeditado em 11/10/2018
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