Tua blusa de seda branquinha
,
Vejo-te despires tua saia de cetim
Tua blusa de seda branquinha,
Nem ligas o tempo que estou assim
Espero transformar para seres minha
Acaso não aconteça o desejado
Vejo-me na triste mas pura ilusão
De não ser o homem esperado
Morrerei de meu fraquinho coração
Minha querida tu desejas ser poeta,
Eu desejava ser uma andorinha,
Escrever agora, nada se projecta,
Enquanto eu te via da janelinha.
Copyright © Alberto Manuel de Campos