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ADORMECIDA
 
Quando te encontro inerte ao leito,
qual mar, imensidão em calmaria;
Vejo-te mulher corpo perfeito,
e anjo que repousa em letargia.
 
Fico calado apenas a admirar-te,
discreto acaricio-te os cabelos;
Teu corpo percebe-me ao tocar-te,
 noto porque arrepiam os teus pelos.
 
Não ouso acordar-te pois repousas
do cansaço da vida do teu dia,
acaricio-te e deito-me ao teu lado.
 
Abraço-te e aquecido por teu corpo
entrego-me ao sono e aos sonhos,
e adormeço, por ti sempre apaixonado.

* Esta poesia está no livro "Paixão&Poesia" a ser lançado brevemente com poesias românticas. É proibida a cópia ou a reprodução sem a minha autorização.
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Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 19/07/2008
Reeditado em 19/07/2008
Código do texto: T1087330
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