Na trevas e na luz
O cavalo branco de asas
no crepitar das chamas
fulgura
como as salamandras no fogo
(em curvas e círculos)
tocam o eterno instante das borboletas.
E no vazio
(caos do coração)
oculto-me
indecifrável.
Nos véus,
mantras noturnos.
Em línguas de serpente
entrego-me
ao sopro do teu hálito fresco e doce.
Extravagante.
Como fênix sem rumo,
a Eva [fora do paraíso]
e em erupção.
Na trevas e na luz.