AMO-TE, MULHER!
Este teu olhar tão belo e mui sensual...
Atiça-me um pensamento permitido.
Quero provar deste corpo escultural,
E degustar da límpida água na libido.
Não te acanhe!... É a pura realidade...
Num calor que sinto ao te acariciar.
Nos abraços, carícias, na docilidade...
Na vontade que teima em te cortejar.
Altivo se faz presente, imerso, sentido...
Ritual sagrado do amor, raro esplendor.
Como enamorados, um alento decidido...
Que reacende os desejos, qual fulgor.
Quero aplacar a voracidade no teu mel...
Lambuzar-me destes carinhos, radiante.
Enveredar pela imensidão do azul, o céu,
Qual se apresenta intenso no instante.
Reaprender a aprender, eis a verdade...
A merecer o teu sorriso, afável beleza.
Valorizar o momento, tal reciprocidade...
Que se arrisca de tão arisca na nobreza.
Amar-te como amo o mar que extasia...
Aos olhos de quem vê, pura sensibilidade.
Sempre disposto a devotar esta magia...
Qual silente se aproxima da maturidade.
Pirapora/MG, 19 de julho de 2008.