QUEM SABE UM DIA

Com o olhar vesti  lua.
Com nudez coroei o sol.
Flori a esplanada com viço.
Com as mãos ruborizei o arrebol.

Navegante neste mar.
Sem paragem... Sem paradeiro.
Périplo, só negaça...
Deste infame amor primeiro.

Quem sabe qualquer dia?
Quem sabe a qualquer hora?
Presumindo esperança,
Felicidade vigora!
Enquanto cato gravetos.
Enquanto minh’alma chora.


 
Jorgely Alves Feitosa
Enviado por Jorgely Alves Feitosa em 18/07/2008
Reeditado em 11/10/2018
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