QUEM SABE UM DIA
Com o olhar vesti lua.
Com nudez coroei o sol.
Flori a esplanada com viço.
Com as mãos ruborizei o arrebol.
Navegante neste mar.
Sem paragem... Sem paradeiro.
Périplo, só negaça...
Deste infame amor primeiro.
Quem sabe qualquer dia?
Quem sabe a qualquer hora?
Presumindo esperança,
Felicidade vigora!
Enquanto cato gravetos.
Enquanto minh’alma chora.
Com o olhar vesti lua.
Com nudez coroei o sol.
Flori a esplanada com viço.
Com as mãos ruborizei o arrebol.
Navegante neste mar.
Sem paragem... Sem paradeiro.
Périplo, só negaça...
Deste infame amor primeiro.
Quem sabe qualquer dia?
Quem sabe a qualquer hora?
Presumindo esperança,
Felicidade vigora!
Enquanto cato gravetos.
Enquanto minh’alma chora.