Confissão
É sutil em mim a tua presença,
Como em mim é densa a tua ausência
É sutil em mim a tua essência
Como em mim é densa a tua dor,
Que dói em mim, como doença.
Não ouso que acredite nesse amor
Nem peço que me ame desse jeito;
Se a tua alma se inflama noutra chama
Em mim não morre o amor que te dedico,
Pois já seria morto se não fosse assim;