EXCOMUNGAR
Quer a verdade?
Morro de saudade mesmo,
Tenho sonhos constantes
E lembranças latentes.
Amo descontroladamente.
Não aquele amor poético,
Mas um amor sujo
Daqueles que não vale a pena.
Tenho nostalgia das coisas mais simples
Dos sorrisos mais falsos,
Do sexo mais obsceno.
Tenho comigo a ferida
Cada palavra tua que me amaldiçoou,
As provocações baratas
Que me roubaram as tardes.
E tudo finda,
Desde o amor soberbo
Até o ódio infindável.
Mesmo que não queira,
Mesmo que lute.