Palavras ao Vento.

 

Foi pelas palavras que ditas e não me deste ouvido

Dos meus ouvidos a te ouvirem tentaram,silenciou!

Mas num silencio,num calar fúnebre que até dorido

Se quando  meus olhos te olharam, se envergonhou!

 

Mas tu a que sempre nas tuas lembranças atrais-me,

Traze-me no colo do amor, nos seios da purificação;

Evocado, como se acaso num ser teu impar, daí-me

Nas minhas sensiblidades por afeto :Pura ingratidão!

 

Carrego matreiro neste meu viver  a que de outrora,

Das recordações apaixonadas,sentidas e comoventes

Possuido estou, a que animas e feliz total me aflora,

Que  tédio aos dias passados em que inconvenientes!

 

Guarda...tua recompensa a que por prazer te entrego!

Teste teu ambicioso compassivo e távelz que inibido;

Sentir-te feliz e feliz sentir-se por minha que abnego

Quanto amor  sonhado, pensado lacreado e  proibido.

 

Barrinha,16 de julho de 2008  20:26

 

Antonio Israel Bruno

 

antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 16/07/2008
Reeditado em 16/07/2008
Código do texto: T1083675
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