Adeus !
Adeus !
Não queria assim !
Sonhei por toda uma vida !
Acabar desse jeito, dessa maneira,
maltratar o coração.
Não só o meu, mas também o teu e
os rebentos da união.
Lembra da primeira vez, como foi bom.
Olhar furtivos de adolescente crescido.
Como esquecer que peguei sua mão com desculpas.
Inocência, idas de tempos.
Corre,
escorre,
seco,
lambuzo
o rosto olhando as estrelas de cintilam no
firmamento adornando a lua em diadema de beleza.
Mas você decidiu e partiu, levou
consigo parte de mim.
Que fiquei no pranto de ti e dos rebentos.
Amanhã quando o sol florir nossas janelas,
ainda sentirei teu sorriso percorrendo os jardins
de nossa casa.
Vá siga o caminho que escolheste, mas saibas
que deixaste um coração partido em sofrimento
pelo abandono.
Vá, não olhes para trás,
siga o teu caminho.
Paulo Mello
28.12.07