Rasgos de heresias...

O que a de sagrado em mim

senão os flagelos dos pecados

que outrora me arrependi em

rasgos de heresias benevolentes

perfilados dos esboços de tua

divindade...

O que a de sagrado em mim

senão os instantes de ômega

que me entrego a ti em oferendas

perfumadas pela essência floral

de teu ser...

O que a de sagrado em mim

senão os momentos ínfimos de

comunhão que confesso sob ti

toda minha devoção...

O que a de sagrado em mim

senão os ímpetos de fé e ardor

que me curvam diante do milagre

imponderado do teu amor...