Adega

Enquanto eu continuo beijando bocas de garrafas

Você se deleita com os licores de outra

Com corpos e peles coladas e chanpagne aberta...

O Doirado brilha enquanto a escuridão toma o quarto.

E a cada estação uma nova boca, triste e sedenta

Qual anseia morrer sufocada em teus lábios, então,

Guarda teus vinhos para que envelheçam e maturem

Tomando o sabor do inesquecivel em seu suor...

E que seja eterno em cada gota que finda

O último gole miseravel que anseia sempre mais

Degusta a vida, a bebida, o gozo, o amor...

E lembra-te de sempre deixar a luz acesa

Para jamais perder o caminho até a adega.

R Duccini
Enviado por R Duccini em 14/07/2008
Reeditado em 14/07/2008
Código do texto: T1080452
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