Adega
Enquanto eu continuo beijando bocas de garrafas
Você se deleita com os licores de outra
Com corpos e peles coladas e chanpagne aberta...
O Doirado brilha enquanto a escuridão toma o quarto.
E a cada estação uma nova boca, triste e sedenta
Qual anseia morrer sufocada em teus lábios, então,
Guarda teus vinhos para que envelheçam e maturem
Tomando o sabor do inesquecivel em seu suor...
E que seja eterno em cada gota que finda
O último gole miseravel que anseia sempre mais
Degusta a vida, a bebida, o gozo, o amor...
E lembra-te de sempre deixar a luz acesa
Para jamais perder o caminho até a adega.