Presságio
Na noite insone
Pupilas estelares dilatadas
perscrutam as trevas...
Alma em desalinho,
Debruço-me sobre tua face...
Esta, tão descuidada
Mais parece um raio de luar
Alheia ao meu desenlace...
Na penumbra do quarto,
O negro dos cabelos teus
Emolduram o sofrimento
No qual eu me reparto.
Presságios... Sentimentos...
Nuances de adeus...
Teu leve ressonar
È pressaga elegia
Na noite!
Ai, não mais te amar...
Indiferente avança o dia
E traz o sol à revelia !
Ou serão apenas teus olhos?
Teus olhos abrindo-se nas asas da manhã
E trazendo por entre os abrolhos,
do nosso amor, a terna magia?
Na noite insone
Pupilas estelares dilatadas
perscrutam as trevas...
Alma em desalinho,
Debruço-me sobre tua face...
Esta, tão descuidada
Mais parece um raio de luar
Alheia ao meu desenlace...
Na penumbra do quarto,
O negro dos cabelos teus
Emolduram o sofrimento
No qual eu me reparto.
Presságios... Sentimentos...
Nuances de adeus...
Teu leve ressonar
È pressaga elegia
Na noite!
Ai, não mais te amar...
Indiferente avança o dia
E traz o sol à revelia !
Ou serão apenas teus olhos?
Teus olhos abrindo-se nas asas da manhã
E trazendo por entre os abrolhos,
do nosso amor, a terna magia?