O OUTRO LADO DA HISTÓRIA DA BOATE AZUL...
Egoísta, tu falas e choras, reclamas,
Como se fosses tu o único a sofrer,
A sentir tristeza com o fim desse amor!...
Esqueceste o que fui, o que fiz por ti!...
O quanto te amei!...
Apagaste da memória quantas noites insones,
Olhando a solidão da rua, contei as horas,
Com abnegação, esperando por ti...
Queria ser a amante, a mulher desavergonhada,
Me deitar contigo e, sem reservas, te amar!...
Mas nada disso acontecia;
Tudo era só ilusão desta pobre sonhadora...
A espera e tanto desejo foram em vão!...
Com lágrimas nos olhos,
Tendo como companheira a desilusão,
Via o dia amanhecer e eu, com a alma em pedaços,
Voltava aos afazeres domésticos e profissionais!...
Ser mãe, ser a professorinha da vila;
Ia cumprir com as minhas obrigações...
Mais uma noite e mais um dia se passaram
E eu chorando um pranto dolorido e silencioso,
Sentia-me só, com minhas provações!...
E tu, ingrato, de bar em bar,
Abraçado à boemia,
Buscando por damas da noite;
Desta, que era a tua mulher, esquecias!...
Essa foi a vida que vivi contigo,
Até que um dia, depois de muitas lágrimas,
Decidi te deixar, ir embora com outro alguém,
Que deu valor ao meu amor...
Se perdeste o rumo, não foi por mim,
Eu, até o fim, tudo te dei, por ti tudo chorei!...
Hoje, que não te quero mais, tu falas e choras,
Mas, em tempo, deverias ter lembrado
Daquela frase tão conhecida!...
“Quem ama cuida!...” – Tu não cuidaste,
Outro ocupará o teu lugar...
Não me imputes a culpa, não reclames!...
Pagas o preço por não ter sabido amar...
Deixo-te um adeus não dito;
Quando saí, mais uma vez, não te encontrei,
Estavas com a dama da noite,
Em uma boate da zona sul, desfalecido...
Enfim!...É chegada a hora de ser feliz...
Em outros braços,
Vou curar o meu mal de amor!...
Em um breve amanhecer,
Por Deus!...Terei te esquecido...
12/07/2008
23:00 s
Egoísta, tu falas e choras, reclamas,
Como se fosses tu o único a sofrer,
A sentir tristeza com o fim desse amor!...
Esqueceste o que fui, o que fiz por ti!...
O quanto te amei!...
Apagaste da memória quantas noites insones,
Olhando a solidão da rua, contei as horas,
Com abnegação, esperando por ti...
Queria ser a amante, a mulher desavergonhada,
Me deitar contigo e, sem reservas, te amar!...
Mas nada disso acontecia;
Tudo era só ilusão desta pobre sonhadora...
A espera e tanto desejo foram em vão!...
Com lágrimas nos olhos,
Tendo como companheira a desilusão,
Via o dia amanhecer e eu, com a alma em pedaços,
Voltava aos afazeres domésticos e profissionais!...
Ser mãe, ser a professorinha da vila;
Ia cumprir com as minhas obrigações...
Mais uma noite e mais um dia se passaram
E eu chorando um pranto dolorido e silencioso,
Sentia-me só, com minhas provações!...
E tu, ingrato, de bar em bar,
Abraçado à boemia,
Buscando por damas da noite;
Desta, que era a tua mulher, esquecias!...
Essa foi a vida que vivi contigo,
Até que um dia, depois de muitas lágrimas,
Decidi te deixar, ir embora com outro alguém,
Que deu valor ao meu amor...
Se perdeste o rumo, não foi por mim,
Eu, até o fim, tudo te dei, por ti tudo chorei!...
Hoje, que não te quero mais, tu falas e choras,
Mas, em tempo, deverias ter lembrado
Daquela frase tão conhecida!...
“Quem ama cuida!...” – Tu não cuidaste,
Outro ocupará o teu lugar...
Não me imputes a culpa, não reclames!...
Pagas o preço por não ter sabido amar...
Deixo-te um adeus não dito;
Quando saí, mais uma vez, não te encontrei,
Estavas com a dama da noite,
Em uma boate da zona sul, desfalecido...
Enfim!...É chegada a hora de ser feliz...
Em outros braços,
Vou curar o meu mal de amor!...
Em um breve amanhecer,
Por Deus!...Terei te esquecido...
12/07/2008
23:00 s