Alma, calma, que habita o meu ser
Alento vital, engenho de Deus
Luz incessante, contigua, constante
Trapo, farrapo, langer
Vem, me sente, me abraça,
Faz-me feliz
Me faz renascer ...
Minh'alma soluta
que se mistura em outras tantas
Resoluta , impura é uma criança
Pávida, deselegante, és grande para ter
Mas´precisa crescer grande no ser
Teme o ignoto, o obscuro
O insano e o impuro
Mas se ilumina, qual vela acesa num candelabro
É um clamor de luz, de sismos
Abalos que percorrem a magnitude do querer
Que se inflama, clama
Que provém de estalos, címbalos e embalos
Dos que amam e se vergam à essencia da vida