Desperdicei momentos
E perdido
Nos teus frágeis pensamentos
Acalentei razão
Que me afagava a vida
Olhava-me entristecida
E inconstante
Na fresta, de soslaio
Um só instante
 E tal como um troféu
Arrebatei um beijo
Sutil, como suplício à noite
Num só desejo
Que na calada almeja
A alma insana
Sobrepujando inversos e imortais
E do Espinho à Rosa
Ver-te jamais
 Chorava, e inundava o mundo
Que até meu Universo
Tão imundo
Se condoeu
E me abraçou o Ser
Mas tarde já era
De arrependimento
Traguei da minha vida
Inútil sentimento

 
 
 
 
O Guardião
Enviado por O Guardião em 10/07/2008
Reeditado em 06/08/2014
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