Dor de Amor II

No escuro da noite

Meus gemidos se fazem ouvir.

Sua lembrança é um açoite,

No meu peito a ferir.

Saudade já não sinto mais,

A amargura tomou conta de mim.

É uma caminhada dolorida demais,

Numa estrada que não tem fim.

Mergulho no silêncio da minha dor,

Sou feto no útero materno,

Faminta de amor,

Carente de um gesto fraterno.

Encolhida na cama

Procuro não ter auto-piedade

Sou apenas uma mulher que ama,

E quer encontrar a sua verdade.