Os abraços
Na pequena sala de espera,
Como fera ,ela espera
A hora da madrugada chegar,
Para poder, então ,rever,
O sonhado e amado ser,
Que habita a casa amarela.
Amarela de ranço e de agonia...
Tarde fria , lentas horas.
Agora a solidão de um sofá marrom,
Roto de lágrimas alvejadas,
Pela nova marca de sabão.
E o pó
Da seca e vazia vida, vivida e sofrida...
GARDÊNIA SP 9/7/2008