Os abraços

Na pequena sala de espera,

Como fera ,ela espera

A hora da madrugada chegar,

Para poder, então ,rever,

O sonhado e amado ser,

Que habita a casa amarela.

Amarela de ranço e de agonia...

Tarde fria , lentas horas.

Agora a solidão de um sofá marrom,

Roto de lágrimas alvejadas,

Pela nova marca de sabão.

E o pó

Da seca e vazia vida, vivida e sofrida...

GARDÊNIA SP 9/7/2008

Gardênia
Enviado por Gardênia em 09/07/2008
Reeditado em 11/03/2021
Código do texto: T1072832
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