DEIXA . . .
DEIXA . . .
Deixa !
eu entrar no teu âmago
penetrar teus mistérios
desvendar teus segredos
te ver nú . . .
Assim, desnudo,
frágil e tímido
eu posso te amar
te percorrer
te conhecer.
Deixa eu chegar
o mais perto possível
o mais dentro possível
o mais suave possível . . .
Deixa . . .
só para que eu possa
te amar
sem medos, sem reservas, sem pudores . . .