DEIXA . . .

DEIXA . . .

Deixa !

eu entrar no teu âmago

penetrar teus mistérios

desvendar teus segredos

te ver nú . . .

Assim, desnudo,

frágil e tímido

eu posso te amar

te percorrer

te conhecer.

Deixa eu chegar

o mais perto possível

o mais dentro possível

o mais suave possível . . .

Deixa . . .

só para que eu possa

te amar

sem medos, sem reservas, sem pudores . . .

Ana Janete
Enviado por Ana Janete em 08/07/2008
Código do texto: T1071478
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