Viscerada

Amor,

quando é amor meu

não se vai

tampouco se esvai.

Fica,

em mim.

Entranhas remexidas.

Vísceras.

Magia que me embala

em ritmos entoados

há tempos imemoriais.

Minha dança da vida.

Ana Paula Perissé
Enviado por Ana Paula Perissé em 08/07/2008
Reeditado em 20/04/2009
Código do texto: T1070318
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