Chama do coração
Esta chama que o amor acende
É dependente da terna emoção
E da aguerrida peleja deste ser
Que tanto luta para com brio viver.
Nos momentos de aflição entrega-se
A paixão, não percebe nem vê que o rio
Mais caudaloso corre sempre fora do grotão.
Acha-se imune à perversidade,
Não entende que a felicidade se encontra
Espalhada no campo e na cidade
E desiste da luta que pode engrandecer.
Se é inverno quer calor, se é iverão
Quer frio e se é primavera não quer flores
E vai em busca do amor que não pode ser.
Não se importa com nada porque na estrada
Sabe que tudo pode haver, alia-se à ilusão
E daí acende sem querer a chama do coração.