No instante em que meus olhos se fecham

No instante em que meus olhos se fecham

Tua imagem surge diante de mim

Minhas veias agonizam... A saudade

queima impiedosa.

Torpe, o corpo te implora

Insensatas,

as mãos te buscam no vão do desejo

sem fim...

É teu o gosto que salivo

É teu o cheiro que respiro

Mas não é tua a dor que vivo...

No instante em que meus olhos se abrem

Uma lágrima molha a foto que eu segurava contra o peito.

(Sirlei L. Passolongo)

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