Silvana (1ª parte)
Esta melodia recheada de mata e sons de cascata
Melodia de um olhar vivo e ritmo de melancolia
Mata punida de um ar que respira ar puro
Melodia de um dia sem noite
Melodia de uma noite sem luar.
Oh! meu insano cadáver de amante das helenas
Que replanta cada planta que se prontificou a sofrer
Que rega cada semente que se deixou pelo caminho
Caminho que se vê sem trilhas
Caminho que se afoga nas próprias cascatas.
Oh! meu implacável postulante de amores impossíveis
Não tenho o dever de amar as helenas
Nem mesmo o direito de possuir damas já possuídas.
Esta melodia recheada de impossibilidade e destino
Contaminou o meu ser venenoso
Com todo o seu veneno de água
Da mais pura cascata da mata
Que recheou o meu amor...