Shirley (16ª parte)
Deixar penetrar os outros sentidos
Relembrar das ondas que me cobriram
E tendo a certeza dos efeitos.
Lógico que outras vieram
E com toda experiência foram transpostas.
Caminhei alguns passos
Esperando a maré alta chegar
O sol se esconder no horizonte
Os barcos riscarem o oceano.
As gaivotas, exaustas, formaram um grupo
Ordem unida
Sincronismo e harmonia...
No que deveria pensar:
Nas marcas da natureza
Numa viagem sem retorno
Ou no regresso?
Busco o sensível e surge a amostra
Apenas vagar no ilimitado
Traçar os objetivos
Crescer com os bonsais...
Onda a onda
Momento a momento
Sem expressão de culpa
Nem critérios aflitivos
Sem dor e com cor…
E o mar?
Esperando você chegar
E participar comigo da grande viagem
Afinal, é certa a sua participação
Locais prováveis, com e sem surpresas
Sem e com definições...
Os pensamentos se encontram no celestial
E voam, voam e voam...
Maré baixa
Maré alta...
Laços e abraços
Encontro
Planar...
Com e com você
Mesmo se você não estiver
Use apenas os instrumentos corretos
É só me acompanhar
Mãos inseparáveis...
Faz tanto tempo assim
Minutos atrás ou
Tanto tempo assim
Continue, não pare
Deixe o ilimitado tomar conta
Há tanta certeza
Por que não seguir? Continue...
Onda a onda
Momento a momento
Com felicidade e pódio...
Etapas ultrapassadas
Riscos no céu da exatidão
Agora, é só se deixar levar...
Essencialmente, as essências, todas
Conhecimento e sabedoria
Solte-se
Leveza
Históricos idênticos...
Abri os olhos e vi
A maré aos meus pés
O sol lá
Ré parado...
Por favor, me diz o que é isso?