A liberdade do amor...
O coração padece...
Náufrago a se apegar ás tábuas sobre um mar revolto...
Quão doce, quão amargo sentimento, amar!
Amar...
Vai á fundo n'alma...
Cala profundo no peito!
Seca as palavras nos lábios,
faz trêmular nossos nervos...
Faz nossos sonhos voar...
Voar!
Desfaz...
Decompõe nossa realidade!
E os dias e as horas, parecem poucos
para tanto amor que transborda de nosso peito,
que acalora, abrasa, nossa alma...
Afoita!
Transforma os sãos
nuns loucos...
E essa loucura,
cura nossas feridas,
abre outras portas á nossa vida,
fazem de nós, antes sós
aves de arribação!
A liberdade do amor é tão plena,
não há correntes nem cárceres que nos contenha...
Nem a morte tem forças para impedir
ao amor a sua consumação...
Edvaldo Rosa
05/07/2008