Construtor

São duas horas da manha e enquanto a cidade dorme

Eu aqui acordado fazendo poesia, falando do nada

Para o nada pela madrugada afora.

O silencio invade meu quarto e eu me ponho

A lembrar de ti, amor, tentando fazer versos

Que nem eu mesmo sei do quê e assim

Vou falando do nada para o nada até o alvorecer.

Se eu dormir e puder acordar vendo o sol nascer

Te juro, amor, com toda a sinceridade, serei feliz

E um minuto não mais será uma eternidade

A ti serei atento, experto e perspicaz em meu querer

Amar-te-ei como ninguém, afagarei teu corpo

Onde tem o que o meu não tem. E assim vou falando

Do nada para o nada, te chamando de meu bem...

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 05/07/2008
Reeditado em 14/08/2008
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