Construtor
São duas horas da manha e enquanto a cidade dorme
Eu aqui acordado fazendo poesia, falando do nada
Para o nada pela madrugada afora.
O silencio invade meu quarto e eu me ponho
A lembrar de ti, amor, tentando fazer versos
Que nem eu mesmo sei do quê e assim
Vou falando do nada para o nada até o alvorecer.
Se eu dormir e puder acordar vendo o sol nascer
Te juro, amor, com toda a sinceridade, serei feliz
E um minuto não mais será uma eternidade
A ti serei atento, experto e perspicaz em meu querer
Amar-te-ei como ninguém, afagarei teu corpo
Onde tem o que o meu não tem. E assim vou falando
Do nada para o nada, te chamando de meu bem...