"Tempestade"
E agora o que fazer sem a sua presença constante.
O que fazer se já não somos como antes.
O meu presente se chama "Saudade",
Caminho a procura do nada, sem destino,
Em meio a tempestade.
De amaras cortadas fui lançado para mares distantes,
Afastado do seu porto.
Sem farol e sem guia.
Mas quando a tempestade passar,
A Saudade será ausência.
Os seus braços serão meu porto,
Do qual eu fui afastado e quase morto.
O meu futuro terá seu nome,
E seus olhos meu oceano.
Onde eu navegarei seguro.
Que de você nunca me perderei.
Pois o seu farol sorriso será meu guia,
Seja noite ou dia sempre você.
O agora nunca mais!
O Amanhã será nosso..."
("Tempestade", by Carlos Venttura)