Grito de Amor

Nada vou pedir neste poema de amor,

Lendo somente as poesias que secam

Em águas poéticas,onde os sentidos

Perdem as auroras dormentes,em labirintos

De passados atados de lembranças lindas

Não chores estes versos, se não há sonhos

Das sonatas andantes de vidas outras,enquanto

O tempo suga-lhe o tinto sangue,prateando

Irônico coração em tons de gracejos reversos

De versos,onde se fende a alva carne

Acariciando os profundos cortes no encontro

Maior deste amor,mesmo não sendo a lua

Ou a gaivota de grito sonoro cantado o presente

De um passado remoto,onde os ventos cantam

Nossa melodia de alva maestria em sonatas