"CÂNTICO"
(n.4)
Mesmo que nada mais me encante,
cantarei meu amor, sobre um Monte
e, por mim, teus pés ainda passarão
um dia, na luz dourada da alvorada,
para ouvires, bem feliz, a passarada.
Mesmo que a água toda se evapore
e, desse bornel, o líquido emborne,
eu serei teu Lago, o Poço, a Fonte,
e tudo aquilo que jamais morre -
como o afeto leal - eterno e forte.
Mesmo que te venha a escuridão,
trarei o mais terno brilho estrelar
depositando-o dentro de teu olhar.
Se tudo isso ainda te não bastar -
serei Farol, o Rio, também o Mar,
e por sobre todos eles, a tua Ponte.
*****************
Silvia Regina Costa Lima
1 de julho de 2008
(n.4)
Mesmo que nada mais me encante,
cantarei meu amor, sobre um Monte
e, por mim, teus pés ainda passarão
um dia, na luz dourada da alvorada,
para ouvires, bem feliz, a passarada.
Mesmo que a água toda se evapore
e, desse bornel, o líquido emborne,
eu serei teu Lago, o Poço, a Fonte,
e tudo aquilo que jamais morre -
como o afeto leal - eterno e forte.
Mesmo que te venha a escuridão,
trarei o mais terno brilho estrelar
depositando-o dentro de teu olhar.
Se tudo isso ainda te não bastar -
serei Farol, o Rio, também o Mar,
e por sobre todos eles, a tua Ponte.
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Silvia Regina Costa Lima
1 de julho de 2008