Perdoa-me por assim tão leve...

Perdoa-me por ser assim tão leve, tão solta, tão desprendida....

É que a vida corre em meu sangue como gritos de amor

Que ecoam com velocidade e sem destino

Não saberia ser apenas um vulto quando tudo que quero

É ser de corpo e alma presença intensa.

Não saberia ser convencional se a vontade que tenho é de ser despojada

Perdoa-me por ser assim, tão intensa, tão real, tão palpável, tão inteira...

Não saberia ser parte, metade do que desejo...

Não saberia ser pouco, menos do que quero lhe dar e causar.

Perdoa-me por ser assim, tão transparente, translúcida...

É que eu sei que o tempo passa e com ele passa também as loucuras

mais inquietas de uma alma apaixonada.

Perdoa-me ...

E assim eu o perdoarei por arrebatar-me, por provocar em mim o canto mais agudo e profundo da liberdade e da loucura!

Dayanne Timóteo
Enviado por Dayanne Timóteo em 02/07/2008
Código do texto: T1062026
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.