SOTURNA MOÇÃO

SOTURNA MOÇÃO

Quanta amargura no meu peito deixaste,

Quantos projetos que fiz para ti, em vão;

Fui esperança de amor que não notaste,

Sou realidade de desprezo em desilusão.

Fugiste, no intento de não querer explicar,

Razão que justifique esta soturna moção,

Não me tenhas como desafeto, por achar

Que para todos os problemas há solução.

Ainda sentido pela tua partida, eu suplico

À tua consciência, na mais cabal reflexão,

Deixa as querelas emocionais, tenho dito,

Que em paz consagremos a nossa união.

Fonte de um amor que não está proscrito,

Juntemos nossas almas em plena unção.

Rivadávia Leite

Rivadávia Leite
Enviado por Rivadávia Leite em 02/07/2008
Código do texto: T1061916