NÃO ME DEIXE NÃO

Manteve a minha alma perseguida
essa sua saudade tão atrevida
cheguei a sentir o gosto da traição.
De meu ser, ocupou todos os espaços
e ao lembrar, correndo para meus braços
ia ficando em luto, o meu coração.

Sentindo-me pequeno com uma argila
certo dia , te comparei com Dalila,
senti em mim, o sofrimento de Sansão.
Relembrando, momentos de mim e dela
agora essa saudade, sem pena me revela
o que significa, a tal palavra solidão.

Tentando esquecer, preparei uma viagem,
parecia sonhando, na fila da passagem
pensava nunca voltar, naquela estação.
Doía, como se fosse veneno de serpente
mas tudo mudou,quando te vi na frente
chorando e pedindo-Amor, não me deixe não.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 02/07/2008
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