Amor impossível?

Agora...

Me sinto estranho,

Revivida a alma,

Aquele estranho sentimento...

Algo que me faz ser feliz quando,

Ao menor sinal ou brincadeira,

Você está rindo,

E esse seu sorriso me faz feliz como se fosse uma vida inteira...

As dúvidas vêem fortes,

A realidade,

O medo das minhas sortes,

Por ter que admitir pra mim mesmo um amor de verdade...

O tempo é meu inimigo e,

Ao mesmo tempo,

O que mais conspira, e ainda não se compadece...

Mostra a verdade mas, ainda sim, instiga um movimento aqui dentro...

E a vida,

Tão boa, e ao mesmo tempo má,

Deixou que fosse só de ida,

Uma passagem pra onde nem posso ir e estar...

Criou o laço mais forte,

E mais longe,

Como se fosse,

O ´Sol e a Lua, intocáveis, de um o outro distante...

E assim por palavras,

Assim como os astros por raios luminosos,

Toco-a, apenas,

Sem nem sequer deixa que ela saiba, que perceba esses meus desejos...

E fraco indo,

Me vou a caminhar,

Esperando o dia em que irei ao seu casamento,

Em que irei, no segundo seguinte depois de sorrir, chorar...

Sem ter asas,

Sem poder vencer o tempo,

Sem poder falar,

E só podendo, além dos limites da terra,

Pois um toque apenas em seu rosto seria mais que tocar as estrelas;

Amar...

(Às vezes a vida é cruel, deixa o tempo agir, deixa o amor aparecer e, ainda sim, mantém a realidade ali...Cruel...Irreversível...Eu me pergunto, agora, até onde vai as possibilidades do amor diante da realidade, do tempo e da própria física...)

Dan Felix
Enviado por Dan Felix em 01/07/2008
Código do texto: T1060571
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