DOMINIQUE
Dos embates filosóficos entre sofistas e socráticos;
Tu és o resumo, a primazia de toda iluminação;
A poesia teatral, do período medieval com seus magníficos espetáculos;
Tu és a luz sobre os palcos, és superprodução!
O feitiço das ninfas, o poder das Iaras;
Cena das mais lindas e mais raras, encontrando seu ápice;
O enlace das fantasias, magma fugitivo de salivas em lavas;
Tu és a forma física, da mágica de um paraíso, num único passe!
Perdição pavimentada de açúcar, favos nos lábios;
Fenômeno em todos os estágios, deslumbre em seus fins;
Asas de querubins, alma de borboleta ao longo de seus traços;
A desatar meus embaraços, posto que em ti meus desertos são jardins!
Serias tu a brisa do Reno ou os ares primaveris da Riviera?
Numa canção de Asnavour, tu és pecado num lacre chique;
És nítida lady quando fêmea, vorazmente delicada quando fera;
Metade de ti é Afrodite e a outra Hera, divina Dominique!!
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"Que na mitologia do meu realismo existencial, multipliquem-se os anos de teu reinado e que teu mandato sobre meus fascínios durem por toda eternidade e mais alguns milhares de séculos. Beijos e felicidades!"