DOMINIQUE

Dos embates filosóficos entre sofistas e socráticos;

Tu és o resumo, a primazia de toda iluminação;

A poesia teatral, do período medieval com seus magníficos espetáculos;

Tu és a luz sobre os palcos, és superprodução!

O feitiço das ninfas, o poder das Iaras;

Cena das mais lindas e mais raras, encontrando seu ápice;

O enlace das fantasias, magma fugitivo de salivas em lavas;

Tu és a forma física, da mágica de um paraíso, num único passe!

Perdição pavimentada de açúcar, favos nos lábios;

Fenômeno em todos os estágios, deslumbre em seus fins;

Asas de querubins, alma de borboleta ao longo de seus traços;

A desatar meus embaraços, posto que em ti meus desertos são jardins!

Serias tu a brisa do Reno ou os ares primaveris da Riviera?

Numa canção de Asnavour, tu és pecado num lacre chique;

És nítida lady quando fêmea, vorazmente delicada quando fera;

Metade de ti é Afrodite e a outra Hera, divina Dominique!!

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"Que na mitologia do meu realismo existencial, multipliquem-se os anos de teu reinado e que teu mandato sobre meus fascínios durem por toda eternidade e mais alguns milhares de séculos. Beijos e felicidades!"

Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 01/07/2008
Reeditado em 01/07/2008
Código do texto: T1059509
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