Juras

E ao teu amor serei atento,

Lutarei contra os fantasmas do sofrimento

Arrebatarei as fibras do medo

E tingirei de vermelho o céu em rubor.

Serei sincero em todo meu ardor

Cantarei aos ventos os enrredos,

As mas puras liras que

Dedicarei eternamente a você.

Mas se na noite 'inda clara

A lua breve se esconder,

Terei nos teus olhos minha lanterna

Para poder prosseguir na escuridão;

Tatearei ao longe

Todos os aromas que teus lábios emanam,

Ébrias rosas masculinas e escurecidas

Por um sol constante e tardio;

E no calor distante do sertão

Farei a ária eterna...

N'uma flauta levemente insandescida,

As notas de minha última canção.