DESESPERADO CORAÇÃO
A um sentido para o amor?
Um motivo que não fosse motivo para amar?
A razão de tudo é o meu inabitado coração,
Que ânsia o desejo...
Um encontro imaturo, sublime dum olhar.
Olha pra mim...
Ah um coração, mas suas batidas não se escutam.
Ao longe ficam mudas,
Sem se importar com o som de seu próprio ritmo.
Olha pra mim...
Pois o frio congela este coração,
Desfazendo o fluxo de sangue correr por entre as veias,
No mar do ir e vim da paixão...
Olha, com um olhar de compaixão...
Um daquele de constelação,
Que faz o coração palpitar como brasas,
Que se levantam do chão como um vulcão.
Restitui-me, com o poder da recriação.
E com um novo amor de águas purificadas
Torne virgem a minha alma e meu coração.
“Este pedido foi feito, foi dito com a mão no peito apontado ao coração... agora por vida minha, verei se algum dia terei de volta a dona da minha razão”.