Gabriel

Dedico esta poesia a um grande amigo, um anjo que coloriu durante um tempo a minha vida.

"Quando a lua brilhava no mais alto zênite, fui ao encontro dele.

Eu via as nuvens cor de âmbar misturam-se com a figura triste que surgia.

Ele chegava com os braços mortos, sentindo falta do abraço que a pouco deixara do outro lado.

Queria ter nos meus, os músculos e o amor que um dia fui.

Mas em mim, a delicadeza fluída e a doçura singela, moram.

Virei o olhar e deitei no sonho que outrora fora.

Quanto a ele, que siga só em seu caminho pelo chão de flores.

No jardim que uma ilha torna, ele será anjo de todas as cores.

Eu, no meu navio de mar, serei poeta dessas todas cores."