Palavra, juro-te amor eterno
Não sei bem ao certo o que escrever.
Minhas idéias estão confusas e ainda
por amadurecer.
De certo afirmo aos que lêem
que versos íntegros e intactos não irão
aqui encontrar.
O que existe e predomina nessas
linhas são palavras de um ser
que está á buscar.
Algo ou a quem busca não o sei bem,
Só sei que além de idéias mal lapidadas
não possuo mais nada nem ninguém.
Carrego e levarei sempre em meu ser
essa fome de poesia.
Na ânsia de cantar o amor
Nunca visto ou sentido,
mesmo que o tenham por utopia.
A verdade suprema que se faz mister
É apenas a doce liberdade que
me prende com algemas inquebráveis,
E deixa a mim como única opção
a dádiva jubilante de escrever ou escrever.
E nessa estrada seguirei com exaustivo empenho
Por um caminho desconhecido
Em busca do sonho que nunca forjei
mas que hoje me habita:
Que como clarões na escuridão
surjam meus versos,
a iluminar e dar algum sentido a vida.