PENSAMENTOS DITADOS PELO AMOR...

O luar é uma canção de prata...

Teu rosto tem um halo prateado...

Por esta razão as pessoas não entendem

Porque sempre que eu vejo a lua

Fico a sorrir...

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Quando eu não te conhecia

Talvez eu até sofresse,

Mas era tristeza fugidia...

Depois que eu “pensei te conhecer”

E retiraste a máscara da face

Aí é que eu soube o que é sofrer...

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Eram mãos que se procuravam pela noite...

E se procuravam pelo dias

Que passavam sem sonhos.

Eram mãos que se procuravam pela noite...

A minha mão despida

Encontrou a tua... E chegaram sonhos!...

Até que um dia...

Eu segurei só a tua luva...

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Sofri. Amei. Chorei.

Hoje um sorriso emoldura o rosto,

Mas do vinho ficou só o mosto...

Apago as recordações, um dia, felizes,

Mas depois tristes, com todos os matizes

Da falta de cor da traição...

– Foste a maior desilusão...

Pensava que a vida faltaria

Pois não havia mais a alegria

E o doce cantar... não voltaria!

O teu sorriso que me alegrava o dia,

Os versos teus que eram melodia,

Tudo me veio a faltar...

Cobri-me por inteira nos meus véus...

(Véus que se assemelham às tuas máscaras,

Cruéis...)

Mas... um dia, em meio à maresia,

Um canto suave me acalentou.

Vinha, talvez, de um Anjo disfarçado,

Que, mansamente, sentou-se ao meu lado

E me consolou...

E me fez sorrir...

E me fez ouvir...

Com paciência, afrouxou meus véus,

E foi desnudando-me, ante os incréus

Olhos meus, que não sonhavam mais...

E, sem saber como e porquê

Fiz-me de novo feiticeira; e

Docemente entreguei-me àquele

Que se achegou a mim; e, dele,

Não me separarei mais!

(Pois ele viu-me sob os densos panos

Onde me escondi, por medo dos enganos,

E descobriu-me com amor e paz...)

Mansamente me tornei criança,

E mulher, cheia de esperança,

Ele me faz ser...

E eu voltei a crer...

A vida traz as suas surpresas...

Há sempre “um depois”... camas e mesas

A enfeitar...

As solidões que ambos enfrentamos,

Os tombos que caímos/levantamos

Nos ensinou a amar...

– Espero que, um dia,

Tu possas ser feliz,

Sem máscaras,

Como hoje sou!...

ESPERANÇA
Enviado por ESPERANÇA em 26/06/2008
Código do texto: T1052237
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