TAÇAS

Minhas taças, eriçadas

que transbordam

De desejos, de lascívia

de apelos

A fluir nos densos pêlos

os desvelos

A sorver teu pedestal

meu devaneio

Sandra Vilela (Eternellement)
Enviado por Sandra Vilela (Eternellement) em 26/06/2008
Reeditado em 09/09/2010
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