Importa não...

Salva-me a voz palavra tua

e vês em mim a frase nossa,

um verbo tolo que se apaixona

e um amor que inda sorrindo chora.

Salva-me a voz palavra santa

e vem morar em minha alma

essa voz quase mansa na garganta,

quase tua,

quase nossa.

Salva-me, pecado tolo

e dá-me o que me for bem desejado

e dar-te-ei o espólio dos abraços,

os que nunca te dei.

Salva-me a voz palavra tua

bem vestida ou quase nua...

não me importa!