Das teclas e taças
Das teclas e taças
Sabem as mãos
Dos textos
Olhos sabem do pouso
Poesias da alma colhidas
Desde as uvas pisadas
Ao líquido encorpado
Preenchido no peito
Taças e poemas
Buquê das videiras
Vertendo pendentes
Pingentes cristais
Contornos do corpo
Aromas
Sem adornos visíveis
Desnuda descalça
Teclas e taças a serem tocadas
Percorrem nos vértices
Líquidos poemas
Vertendo
Cingidos abraçam-se
Único ápice
Repouso e silêncio
Das teclas das taças
Linguagem dos olhos
Exalando deleite