CORCEL NEGRO
Zenaide Giovinazzo
 
 
Corcel Negro, de olhos brilhantes
vagando pelas noites solitárias,
viajante sobre o céu desnudo
à procura de estradas imaginárias...
Traga-me as tapeçarias das estrelas
que poderão cobrir-me as inquietudes,
abrandar meus alados desatinos,
aliviar-me o peso do destino...
Meu amado  distante se encontra,
 foi levado pela brusca ventania,
 carregou meus sonhos, meus versos,
meus beijos, e toda minha alegria.
Hoje lenda, na memória se apresenta
fazendo crescer minha desesperança,
galopa em meu peito a saudade
tocada pela cantiga da lembrança...
 
SP / 05/02/2005