Permita-se!

Tua calma é meu abrigo.

Teu delírio meu anseio.

Teus dentes em mordidas frementes

sangrando minha carne, meu desejo.

Não conspire

contra esse peito que de

sobressaltos arrítmicos está cansado.

Permita-se.

Quero o seu cansaço

Seu laço branco.

Quero seus pedaços

Ondas de seu flanco.

Seu eco.

Seu silêncio.